12 Steps to Happiness – ATMA

Alexandre Vignado

Introdução

Neste artigo, explicarei como usei a atividade 12 Passos para a Felicidade para identificar os pontos de melhoria na equipe.

Contexto da Equipe

Esta equipe era composta por 20 pessoas, divididas em 3 squads com atribuições muito específicas. Eles eram responsáveis por um aplicativo de meditação, onde os assinantes têm acesso a música e som para meditar, além de meditações guiadas. Enquanto um Squad era responsável por ações voltadas para atrair novos clientes, o segundo Squad trabalhava para mantê-los no aplicativo e o terceiro Squad cuidava de todos os aspectos técnicos do próprio aplicativo. Eles enfrentaram muitos desafios relacionados à integração dessas pessoas, pois tinham perfis muito diferentes. Além disso, tinham baixa maturidade em Agilidade. Por ser um mercado muito específico, ainda enfrentavam dificuldades para entender o cliente. No lado técnico, tiveram que refazer o aplicativo mais de uma vez devido à troca de fornecedores – enquanto também precisavam manter os clientes satisfeitos. Como responsável pela Agilidade nesta equipe, além de treinamento relacionado a Métodos Ágeis e técnicas de negócios, introduzi práticas do Management 3.0 para lidar com várias questões, como conflitos, falta de um ambiente seguro, transparência e confiança.

Explicação: 12 Passos para a Felicidade?

Esta atividade lista 12 práticas e ações que nos ajudariam a entender ou alcançar a felicidade mais facilmente, além de nos ajudar a lembrar o que é importante.

Por que decidimos usar essa prática?

No momento da prática, eu ainda não tinha muito conhecimento sobre as pessoas da equipe, mas queria entender como estava o clima entre elas. Apesar de ser uma equipe que trabalhava com meditação, elas não percebiam muita harmonia, mas um ambiente estressante e de baixa confiança. Não me surpreendeu que o item mais avaliado que elas precisavam fazer fosse “meditar”! Elas até tiveram que parar para usar o aplicativo que gerenciavam!
Ao explicar todo o contexto das dinâmicas, onde deveríamos parar para priorizar o que nos faz sentir bem, ao mesmo tempo alertei os líderes de que a equipe precisava de ajuda.
Nas sprints seguintes, a gestão criou momentos de meditação e bem-estar dentro da própria equipe, com momentos para conversar abertamente, celebrar conquistas e, é claro, meditar usando o aplicativo que estavam desenvolvendo. A prática dos 12 passos da felicidade foi vital para isso, revelando o que elas não estavam percebendo: eram uma equipe de bem-estar que não tinha bem-estar.

Como usamos essa prática?

Expliquei para a equipe cada um dos itens na imagem acima e montei um alvo para votação. A votação foi anônima. Depois de algumas rodadas, conseguimos priorizar os temas. A lista priorizada indicava então o que a equipe, de forma geral, precisava trabalhar ou melhorar.
Conforme a semana passava, realizamos várias práticas de acordo com a lista de prioridades. Agendamos caminhadas ao ar livre, meditação, sessões de elogios e feedback, praticamos sorrir no início do dia.
Dessa forma, durante um experimento de 1 mês, a equipe pôde perceber a importância de ter esses momentos mesmo quando temos muito trabalho a fazer.

Minhas aprendizagens como facilitador

Foi um desafio entender como as pessoas estavam ou o que queriam melhorar sem conhecê-las bem. Realizar a prática dessa forma, anonimamente, me ajudou a desenvolver várias ações para aumentar a felicidade da equipe. Pretendo repetir mais vezes.

Próximos Experimentos com Esta Prática

Sempre tento explicar aos participantes o propósito da prática e como eles podem usá-la. Me surpreendeu que a equipe que trabalhava no desenvolvimento de um aplicativo de meditação estivesse tão estressada, o que chamou minha atenção de que essa prática deveria ser usada com mais frequência. Para um futuro experimento, sugiro juntar essa prática com a dinâmica de encerramento do ciclo (fim da sprint, por exemplo). Sempre temos que alertar as pessoas que existe um mundo além do trabalho e que precisamos equilibrar nossas vidas profissionais e pessoais e nem sempre fazemos isso. Imagino um quadro impresso com os 12 passos da felicidade onde as pessoas apontam diariamente o que estão sentindo que precisam naquele dia.
 

Referências:

 
Artigo elaborado como parte do processo para a certificação Management 3.0 Practitioner
O artigo foi escrito como parte do processo de certificação Management 3.0 Practitioner

Introduction

In this article, I will explain how I used the activity 12 Steps to Happiness to identify the points of improvement in the team.

Team Context

This team consisted of 20 people, divided into 3 squads with very specific assignments. They were responsible for a meditation application, where subscribers have access to music and sound to meditate, in addition to guided meditations. While a Squad was responsible for actions aimed at bringing in new customers, the second Squad worked to keep them in the application and the third Squad took care of all the technical aspects of the application itself. There were many challenges related to the integration of these people, as they have very different profiles. In addition, they had a low maturity in Agility. Because it is a very specific market, they still faced difficulties in understanding the customer. On the technical side, they had to redo the application more than once due to switching suppliers – while also having to keep customers satisfied. As responsible for Agility in this team, in addition to training related to Agile Methods and business techniques, I introduced Management 3.0 practices to deal with various issues, such as conflicts, lack of a safe environment, transparency, and trust.

Explanation: 12 Steps to Happiness?

This activity lists 12 practices and actions that would help us understand or achieve happiness more easily, as well as help us remember what is important

Why do we decide to use this practice?

At the time of practice, I still didn’t have much knowledge of the people on the team, but I wanted to understand how the atmosphere was between them. Despite being a team that worked with meditation, they did not perceive much harmony, but a stressful and low-trust environment. It didn’t surprise me that the top-rated item they needed to do was “meditate”! They even had to stop to use the app they managed!
By explaining the whole context of dynamics, where we should stop to prioritize what makes us feel good, at the same time I alerted the leaders that the team needed help.
In the following sprints, management created moments of meditation and well-being within the team itself, with moments to talk openly, celebrate achievements, and, of course, meditate using the application they were developing. The practice of the 12 steps of happiness was vital for this, revealing what they were not realizing: They were a well-being team that did not have well-being.

How did we use this practice?

I explained to the team each of the items in the image above and set up a target for voting. Voting was anonymous. After a few rounds, we were able to prioritize the themes. The prioritized list then indicated what the team, in general, needed to work on or improve.
As the week went by, we carried out several practices according to the priority list. We schedule outdoor walks, meditation, praise, and feedback sessions, we practice smiling at the beginning of the day.
In this way, during a 1-month experiment, the team was able to realize the importance of having these moments even when we have a lot of work to do.

My learnings as a facilitator

It was a challenge to understand how people were doing or what they wanted to improve without knowing them well. Carrying out the practice in this way, anonymously, helped me to develop several actions to increase happiness for the team. I intend to repeat it more often.

Next Experiments with This Practice

I always try to tell participants the purpose of the practice and how they can use it. It surprised me that the team working on developing a meditation application was so stressed, which caught my attention that this practice should be used more frequently. For a future experiment, I suggest putting this practice together with the cycle closure dynamics (end of sprint for example). We always have to alert people that there is a world beyond work and that we have to balance our professional and personal lives and we don’t always do that. I imagine a printed board with the 12 steps of happiness where people daily point out what they are feeling that they need that day.
 

References:

 
Artigo elaborado como parte do processo para a certificação Management 3.0 Practitioner
Article was written as part of the Management 3.0 Practitioner certification process